quarta-feira, 16 de setembro de 2009


quando estou contigo os sonhos fogem. escrevem o medo de serem impotentes face a esta verdade que somos. tu e eu. e sei-me nua. despida de mim para te receber em mim.
e sei-te suado, na ânsia de um querer que ainda não te consumiu. não há luz. hoje. apenas trevas que crescem no dia. trepadeiras que roubam a essência da luz. anoitece. fogem os sonhos. pedi-lhes que me habitassem. que trouxessem multidão a este vazio. esqueceram-me. longa a noite dos sonhos inquietos. irrequietos...ausentes. longa a noite. a minha noite branca. como o manto em que evaporo. sou sonhos. fugitiva. na noite longa que me vestiu de madrugadas por viver.

8 comentários:

  1. Primeiro passo para inverter esta situação: voltar a pagar à EDP...

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  2. Gostei do que li.
    Agradeço a visita.
    vou voltar

    porque este meu poema é mesmo um dos meus favoritos eu deixo com um beijo

    VELHO


    Ser velho
    E ser sábio...

    Será bom ser sábio?
    Será bom ser velho?

    Eu preferia...
    Não ser sábio
    E não ser velho...

    Queria ficar...
    Não queria ir...
    Mas vou...

    E vou ficar velho...
    E vou-me embora...

    Só não saberei...
    Se realmente...
    Chegarei a ser sábio...

    LILI LARANJO

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  3. Um texto que corta a respiração...

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  4. Anónimo16.9.09

    Olá, uminuto! :-)
    Obrigada pela visita! Volte mais vezes, sim!
    Beijos!

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  5. Belas palavras, belo blogger, obrigado pela visita vou voltar.
    Abraços

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  6. bonito.
    e a foto? excelente!
    voltarei todo os dias...
    um beijo

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  7. Boa dualidade.
    A composição está irrepreensível.

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  8. ao ler-te, sonhei-nos. eu sei-o.
    mas ao vestir-me de palavras, esqueci-nos.

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um minuto
uma palavra
uma presença
obrigada