segunda-feira, 14 de dezembro de 2009


José Marti, Fidel Castro e, claro, Che. Uma trilogia de homens que deu a conhecer a revolução cubana a todo o mundo.
Nasceu a 14 de Junho de 1928 em Rosário, na Argentina e faleceu a 9 de Outubro de 1967 executado por soldados bolivianos na aldeia de La Higuera. Poesia, fotografia, medicina são apenas algumas das artes em que se evidenciou. Mas o que mais o notabilizou foi o cariz revolucionário da sua vida.
Em 1954, no México através de Ñico Lopez, um amigo das lutas na Guatemala, conheceu Raul Castro que o apresentou ao seu irmão mais velho, Fidel Castro. Fidel organiza e lidera o movimento guerrilheiro 26 de Julho ou M26, em referência a José Marti e que tem por objectivo tomar o poder em Cuba. Guevara faz parte dos 82 homens que partem para Cuba, em 1956 e dos quais apenas 12 sobrevivem. É durante esse ataque que Guevara, o médico do grupo, larga a mala médica por uma caixa de munição de um companheiro abatido, um momento que tempos mais tarde ele define como o limite divisor na sua mudança de doutor a combatente. Che mostra grande coragem, talento em combate e crueldade com os inimigos e torna-se um dos homens de confiança de Fidel Castro. Sendo inicialmente o seu braço direito, aos poucos vai-se afastando dos seus ideais, acabando por sair de Cuba e aventurando-se noutros combates.
Para a história Che é ainda hoje uma figura mística e mítica. Controverso, mas não esquecido quer se concorde, ou não, com a sua opção de vida.

Pegando nesta etiqueta (Aqui e Acolá) esta semana será dedicada a Cuba. Um destino sui generis e altamente controverso.

14 comentários:

  1. Mas que será interessante ler...
    Obrigada pela visita...
    Beijos e abraços
    Marta

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  2. Obrigada pela partilha! Beijinhos.

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  3. • con la mirada atenta...

    Ché siempre será una referencia. Nadie cambiará eso.
    Y 2hasta la victoria..." es un lema que debe mantenerse en un mundo injusto.

    • beijos
    ____________________________
    CR & LMA

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  4. Anónimo14.12.09

    Falar de Che e de Cuba, é para mim, por ridículo que pareça, viajar no tempo...e vir à memória algumas reuniões em "repúblicas".
    Outros tempos...folhas da história, de todos e da minha também.

    Tudo de bom ;)

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  5. Uma otima semana pra voce amiga...beijos

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  6. ao falar do Che sempre se oirán voces que o rexeitan e outras que o adoran, pero ninguén indiferente.
    saudos.

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  7. olá...já lá estive 2 vezes, há muitos anos...efectivamente controverso...mas não deixamos de gostar...muito daquelas pessoas, da música, dos sorrisos...não sei como estará agora (já me disseram muito diferente)...talvez um dia volte...

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  8. Só uma pergunta: O que touxe a revolução de Cuba de benefício ao povo e o progresso do país?! Sim venceram a batalha contra os poderosos ainda bem e depois o que fizeram? A ilha está abandonada pela ditadura sem eleições. Guevara lutou para isso? Bela postagem. Parabéns. Abraço

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  9. tudo na vida é subjectivo...incluindo a nossa visão sobre a história...

    Beijinho

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  10. GUEVARA

    Não choro, que não quero
    Manchar de pranto
    Um sudário de força combativa.
    Reteso a dor, e canto
    A tua morte viva.

    A tua morte morta
    Pelo próprio terror em que ficaram
    À sua frente
    Aqueles que te mataram
    Sem poderem matar o combatente.

    O combatente eterno que ficaste,
    Ressuscitado
    Na voluntária crucificação.
    Herói a conquistar o inconquistado,
    Já sem armas na mão

    Quem te abateu, perdeu a guerra santa
    Da liberdade.
    Fez brilhar na manhã do mundo inteiro
    Um sol de redentora claridade:
    O teu rosto de Cristo guerrilheiro.


    Miguel Torga , 11/Out/1967 in «Diário VIII»

    e um beijo

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  11. Anónimo14.12.09

    Obrigadão pela visita...
    Uma linda semana.
    Bjsssssssssssssssss

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  12. Um beijo e um lindo dia pra ti...

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  13. Olá :) Estive lá há onze anos. Gostei muito de conhecer parte do País e do ambiente de Havana.
    beijinho*

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  14. Gostei de ler...
    Bos semana
    Bjs

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