sem me perder, perdi! usei o tempo na forma inversa do eu. e deixei-te ir sem ousar opor-me à tua partida. sem gastar um minuto pedindo-te para ficares. sem chorar uma lágrima frente aos teus olhos. sem emitir um grito pelo não. sem fazer nada vi-te partir. talvez não acreditasse que seria para não mais voltar. tarde demais te pedi para ficar. fica!
É pau, é pedra, é o fim do caminho É um resto de toco, é um pouco sozinho É um caco de vidro, é a vida, é o sol É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol
É peroba do campo, é o nó da madeira Caingá, candeia, é o Matita Pereira É madeira de vento, tombo da ribanceira É o mistério profundo, é o queira ou não queira
É o vento ventando, é o fim da ladeira É a viga, é o vão, festa da cumeeira É a chuva chovendo, é conversa ribeira Das águas de março, é o fim da canseira
É o pé, é o chão, é a marcha estradeira Passarinho na mão, pedra de atiradeira É uma ave no céu, é uma ave no chão É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão
É o fundo do poço, é o fim do caminho No rosto o desgosto, é um pouco sozinho É um estrepe, é um prego, é uma conta, é um conto É um pingo pingando, é uma ponta é um ponto
É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando É a luz da manhã, é o tijolo chegando É a lenha, é o dia, é o fim da picada É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada
É o projeto da casa, é o corpo na cama É o carro enguiçado, é a lama, é a lama É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã É um resto de mato, na luz da manhã
São as águas de março fechando o verão É a promessa de vida no teu coração É uma cobra, é um pau, é João, é José É um espinho na mão, é um corte no pé
São as águas de março fechando o verão É a promessa de vida no teu coração É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã É um belo horizonte, é uma febre terçã
São as águas de março fechando o verão É a promessa de vida no teu coração
Um por do sol maravilhoso,encostados ao velho barco parado sobre a margem, uma suave brisa de fim de tarde...e o tempo deixará de existir, num turbilhão de sentimentos e emoções...
Eu sabia eu sabia!
ResponderEliminarQue faz aquele barquinho tão só esperando que alguém o navegue?
Uma frase e tanto...gosto. Beijinhos.
ResponderEliminarBela foto.
ResponderEliminarBela fotografia...Espectacular....
ResponderEliminarUm abraço
Adoro a natureza...
ResponderEliminarQue seu final de semana seja de luz.
Rebeca
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sem me perder, perdi!
ResponderEliminarusei o tempo na forma inversa do eu.
e deixei-te ir sem ousar opor-me à tua partida. sem gastar um minuto pedindo-te para ficares. sem chorar uma lágrima frente aos teus olhos. sem emitir um grito pelo não. sem fazer nada vi-te partir.
talvez não acreditasse que seria para não mais voltar.
tarde demais te pedi para ficar.
fica!
beijos
Uma bela e excelente síntese vocabular
ResponderEliminarUm beijo
metafora com muito sentido.
ResponderEliminarBeijinhos
Alvaro
uma falta que soa a arrependimento, uma falta que fica em aberto...
ResponderEliminarlindo
beijinho
vim agradecer a visita e deixar música...
ResponderEliminarbeijo
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol
É peroba do campo, é o nó da madeira
Caingá, candeia, é o Matita Pereira
É madeira de vento, tombo da ribanceira
É o mistério profundo, é o queira ou não queira
É o vento ventando, é o fim da ladeira
É a viga, é o vão, festa da cumeeira
É a chuva chovendo, é conversa ribeira
Das águas de março, é o fim da canseira
É o pé, é o chão, é a marcha estradeira
Passarinho na mão, pedra de atiradeira
É uma ave no céu, é uma ave no chão
É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão
É o fundo do poço, é o fim do caminho
No rosto o desgosto, é um pouco sozinho
É um estrepe, é um prego, é uma conta, é um conto
É um pingo pingando, é uma ponta é um ponto
É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando
É a luz da manhã, é o tijolo chegando
É a lenha, é o dia, é o fim da picada
É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada
É o projeto da casa, é o corpo na cama
É o carro enguiçado, é a lama, é a lama
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um resto de mato, na luz da manhã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É uma cobra, é um pau, é João, é José
É um espinho na mão, é um corte no pé
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um belo horizonte, é uma febre terçã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
um beijo
Gostei de tê-la visto hoje no tempo do meu canto.
ResponderEliminarEste seu...
O tempo que não demos a nós, quem o levou? E valeu?
Um BJ e um abraço
OLA AMIGO, BELA FOTO COM UMA LINDA FRASE...
ResponderEliminarVOTOS DE UM OPTIMO FIM DE SEMANA!!!
BEIJO DE AMIZADE,
SUSY
falta-nos sempre o tempo que queremos... e queremos tanto!
ResponderEliminarA foto diz muito...
Mas que sempre tenha tempo pra amar, pro amor,,,pro sol e pra lua...beijos querida e um lindo sabado.
ResponderEliminarEm poucas linhas e lindas fotos muita poesia e beleza num minuto! Beijo
ResponderEliminarÁs vezes, o tempo parece que nos esquece...
ResponderEliminarProfundo e a foto perfeita..
Gostei imenso.
Beijos e abraços
Marta
As vezes por se dedicar muito a outra pessoa deixamos de lado um pouquinho de nós.
ResponderEliminarbjos e linda tarde de domingo prá vc!
Um por do sol maravilhoso,encostados ao velho barco parado sobre a margem, uma suave brisa de fim de tarde...e o tempo deixará de existir, num turbilhão de sentimentos e emoções...
ResponderEliminarBoa semana
mas o tempo e' ilusao perdida no espaco...nuca e' cedo e nunca e' tarde...agir, sim e' o ideal...adorei a mensagem e a foto...abracao
ResponderEliminarÉ impressionante esta frase!
ResponderEliminarOlhei-a longamente...fui e voltei.
E continuo a interiorizá-la.
Um beijo
Ana
Esse tempo não se esvaiu: foi dado de coração aberto. Agora é tempo de o dares a ti mesma.
ResponderEliminarBeijo,
R.